sábado, 16 de agosto de 2008

Hoje, eu fiz um bem a alguém.
Hoje, eu fiz um bem a ser feito a alguém algum momento.
Escrevi e
me sinto na janela, mascarado de fantasia, esperando o carnaval passar
para exibir toda minha criancice pré-matinê - jogarei confete aos enamorados que os acho bonitos vestidos de beijos na boca. Mamãe não sabe, mas já beijei colombina. Foi num sonho
que comi depois do almoço.
Agora mando sonhos aos passantes pois quero o melhor à todos.
Todos tão felizes e só papai que não (que eu não sabia que não cheirava - bolhas!).
Me sento e espero. Mascarado pela tela. Esperando a infantaria passar
para instituir toda minha adultice pós-matinê - jogarei corda aos assinantes que os acho
afogados com seu figurino de reprodutor oficial do discurso que os-fode. Mamãe não sabe, nem papai. Mas já beijei colombino. Foi no sonho
que comi tudo pela primeira vez.
Agora, sonhos em baldes e cordéis, a feira morta morrida perdeu e os sonhos custam em US dolárs, pelo cartão - nenhum funcionário tem o direito de perguntar sua senha pessoal.
Escrevi... não: digitei. e esperei na tela da janela.
Ninguém comentou. Mas fiz um bem. Meus confetes?
Não, os namorados beijam de olhos fechados, e eu fecho os olhos e suspiro profundo pra parecer com eles na sensação.
Só que daí não vejo os enamorados, por isso imagino...
Imagino da janela...
Eternamente: criança!





Um estudo sobre Willian e a Ilha.

Aliterato?
Não. Me traduzo por aí.
Sou geométrico e a luz dá minha profundidade para uma platéia de arena,
que só junta,
só!,
escreve o prognóstico: Marat, Sade, Pushkin, Gates...
Você que é meu referencial total me chapa, e chapado
eu artificializo.
Só ser o de você, o pedido
desejado, o agradável,
Me prende em
confusão. De personalidade! Sou album de figurinhas:
Minha cachorra vem completar eu também.
Muitos amigos e namorados a completar.
Eu não posso ser aquele tubinho que gira com pedrinhas e nos olhos temos
geometricidades com a luz que passa, nem lanternas animadas avós do cinema.
Sou, rapidinho, uma colagem um pouco cubista.
Não posso colorir-me de seu impressionismo.
Já o que basta é a sua figurinha! Obrigado.
A sua paleta, não obrigado.
Explico - que a arte tem que ser democratizada, e o pós-moderno ele é dificil, não sei deixar refletir! - : Livre para com todos, nos melhor reconhecemos a soma de todos palpites,
e mais gostosos em sí portanto. Se há um só, não. E se não há ninguém? - Willian... rs... é do Náufrago, o filme com Hanks, entendeu?
Entendeu? é do náufrago. Minha ilha e Willian, fiz uma canoa de coragem escavada com a dor da perda dos bons momentos (momento poético)!. Mas não entristeça, nos-eramos artificiais como a morfina que aos doentes sublima a vida (momento II).
"Não, ama-te a tí mesmo. É o que está certo."