Que parte eu não entendi?
Eu vejo as pessoas amarem e dizerem sou outro contigo.
Eu sempre digo que os iguais se tem, e que todos são um só e que merecem ser imensamente maravilhosos como qualquer um.
As mulheres, eu digo, são ainda as mais flores das primaveras, como só elas sabem fragilizar-se em possuir.
Pra ti, cachoeira de sorrisos, que são os beijos que mando d'aqui.
Derrepente parece que de longe a outra pessoa já aprendeu do amar uma fingição necessária, e quando parece que está se dando em primeiro plano, não! Joga com a intenção, força um entendimento, provoca um desejamento... Se cremos que estamos por demais desejados, por vezes é de maquiável tirada a essência que nos cutuca, a falsidade, que no entanto é a expressão controlada do sentimento humano de afeto chamado amor, é um brilho forçado, é um espaço no calo, é café pra perfumes, é água pra doces, alivia e protege, mas não deixa de imitar, por substituição, como em arte, o verdadeiro mito de Romeu e Julieta.
Produzimos... Isso ainda É?
quarta-feira, 24 de setembro de 2008
terça-feira, 16 de setembro de 2008
Pensamentos de ninar
Quando vejo um espaço vazio,
outrora vivo em força pela dança, pela música ou pela revolução,
penso num gigante bravio adormecido.
Uma baleia encalhada na areia.
Potencial de rebento libertável ao menor ruído,
pois que os passos são então de cuidado
e o ambiente de suspensão,
vemos a vulnerabilidade da dormença tranformando o infinito em "eterna criança do destino".
Só o eco vagueia, e sós, viramos eco irressoável,
formiga empurrando Sonho de Valsa,
touro chifrando o tecido vermelho de ar.
outrora vivo em força pela dança, pela música ou pela revolução,
penso num gigante bravio adormecido.
Uma baleia encalhada na areia.
Potencial de rebento libertável ao menor ruído,
pois que os passos são então de cuidado
e o ambiente de suspensão,
vemos a vulnerabilidade da dormença tranformando o infinito em "eterna criança do destino".
Só o eco vagueia, e sós, viramos eco irressoável,
formiga empurrando Sonho de Valsa,
touro chifrando o tecido vermelho de ar.
sábado, 13 de setembro de 2008
segunda-feira, 8 de setembro de 2008
ex-vazio
Acho bom estar sempre escrevendo,
tirando as idéias da fila,
limpando o salão para o ensaio, as lentes para as fotos,
músculo alongando-se,
óleos lubrificando,
preparar...
Hoje esvazio a vontade inútil de falar sobre política.
faço multiplicar votos, dou no exemplo das minhas atitudes o tom da brincadeira.
a brincadeira é viver, e viver é, em cidades cheias ou latifúndios, a questão da luta.
multiplico votos aos quais eu acredito serem total, incrível, super.
Faço propagando política de graça. faço-a para mim.
Eu rio. rio de coisa Séria. melhor é rir com coisa séria.
Rio, você ri?
tirando as idéias da fila,
limpando o salão para o ensaio, as lentes para as fotos,
músculo alongando-se,
óleos lubrificando,
preparar...
Hoje esvazio a vontade inútil de falar sobre política.
faço multiplicar votos, dou no exemplo das minhas atitudes o tom da brincadeira.
a brincadeira é viver, e viver é, em cidades cheias ou latifúndios, a questão da luta.
multiplico votos aos quais eu acredito serem total, incrível, super.
Faço propagando política de graça. faço-a para mim.
Eu rio. rio de coisa Séria. melhor é rir com coisa séria.
Rio, você ri?
terça-feira, 2 de setembro de 2008
sonho e as musicas e o amor nasce meio encravado e o corpo é chamado para libertá-lo entretanto ele precisa de outro corpo e vai atrás e pede e abraça e lambe e lambe e morde um pouco embaixo da orelha e beija as coxas e chora depois no peito e pára então sem pensar reflete e medita neutro o corpo ama e desmama e a gente vai amando além das lutas de vida e poder com o sonho na ponta da língua entre dentes chiclete interminável gosto e dorme-se gostoso e sua-se e usa de verbos promonominais o indivíduo forte dentro do coletivo organizando idéias em textos sem pontuação ele diz a uns causa inveja a outros mas corre em função do seu desejo e com bondade nos olhos ele se protege de estar fazendo mal possivelmente às invejas.
o primeiro arrependimento, o verdadeiro
talvez mesma verdeira inveja,
chegaste! mas não sabia que este onde era o meu desejo
Te ver agora na mesa de bar em contexto social - podia-se ver um vento
forte mexer seus cabelos, podia-se mesmo inquerir uma brecha na nublagem cinzenta do cotidiano ao redor por onde o sol te pintava de verão num sorriso quieto, intrigante, um sorriso de prosa, longo e nada cínico
Agora você descobrira a arte do salto alto, e ainda sambava olhando pro chão, como quem diz que não gostaria de expor outros a uma possível inveja ou desejo mas que entretanto era essa dança quase vital como o pulso constante, respirava-te a dança, e você adimitia com vergonha: não consigo parar, é minha sina
Esse dia não havia álcool em seu copo, ou fumaça em seu pulmão, nem tédio no proceder e aumentava-se por isso a falta do porque - como?
Seu quadril estava centrado levemente entre céu e chão e deixava florescer que o trabalho estava feito, podia se divertir
o desejo que mostrava não era ausente por não encontrar seres à altura, de fato todos eram possibilidade de prazer e realização, cada abraço era uma casca de moral que fora arrancada e sensível era o corpo como a genitália após gozar
via-se que vivia-se com pouco, mas não era um Pouco comparável, era um Pouco essencial
O controle da mente e corpo talvez escondesse um recente monstruoso desequilíbrio, mas não havia excesso que indicasse a necessidade de repor as partes de afeto arrancadas pelas pás da decepção, da frustação, não realização, projeção
Inveja, arrependimento - agora não era eu mais o único, o especial
mas você estava onde eu queria,
embora você tivesse chegado primeiro ao ponto,
ao menos você podia agora me servir de caminho.
talvez mesma verdeira inveja,
chegaste! mas não sabia que este onde era o meu desejo
Te ver agora na mesa de bar em contexto social - podia-se ver um vento
forte mexer seus cabelos, podia-se mesmo inquerir uma brecha na nublagem cinzenta do cotidiano ao redor por onde o sol te pintava de verão num sorriso quieto, intrigante, um sorriso de prosa, longo e nada cínico
Agora você descobrira a arte do salto alto, e ainda sambava olhando pro chão, como quem diz que não gostaria de expor outros a uma possível inveja ou desejo mas que entretanto era essa dança quase vital como o pulso constante, respirava-te a dança, e você adimitia com vergonha: não consigo parar, é minha sina
Esse dia não havia álcool em seu copo, ou fumaça em seu pulmão, nem tédio no proceder e aumentava-se por isso a falta do porque - como?
Seu quadril estava centrado levemente entre céu e chão e deixava florescer que o trabalho estava feito, podia se divertir
o desejo que mostrava não era ausente por não encontrar seres à altura, de fato todos eram possibilidade de prazer e realização, cada abraço era uma casca de moral que fora arrancada e sensível era o corpo como a genitália após gozar
via-se que vivia-se com pouco, mas não era um Pouco comparável, era um Pouco essencial
O controle da mente e corpo talvez escondesse um recente monstruoso desequilíbrio, mas não havia excesso que indicasse a necessidade de repor as partes de afeto arrancadas pelas pás da decepção, da frustação, não realização, projeção
Inveja, arrependimento - agora não era eu mais o único, o especial
mas você estava onde eu queria,
embora você tivesse chegado primeiro ao ponto,
ao menos você podia agora me servir de caminho.
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