que olhos eram aqueles?
Era o mesmo olho por trás da mesma gente?
Olhar que caía,
como um lençol dança junto do vento que seca.
De Macho que lá no fundo sabe o que sente.
Conseguiu constranger o meu próprio
– olhar arreado de ave - fêmea que pousa.
Que procurava decifrar aquele mistério quase que Bufo,
que só existiu naquele olhar!
Era uma sexta-SANTA, cheia de feira.
A noite já era mais que meia,
E a bebedeira batia na soleira.
A porta estava escancarada!
Quase que eu ia.
Na saída,
quase que eu ia!
E mais uma vez aquele olhar de aves-marias.
Separação
não era na esquina da Av. Paulista.
Mas próxima de uma estação santa
longe da consolação:
suas próprias ruas
atravessavam
dois
corações.
( Flávia Teixeira)
para Rafael Tosta.
porque eles passarão,
nós? passarinhos.
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